Contagem regressiva para a terceira edição do festival Lollapalooza no Brasil. O festival, original de Chicago, começa no próximo sábado, dia 5, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Serão dois dias de muita festa, muita música e muitos shows.
Se você está programando chegar cedo para curtir a abertura do festival, vale a pena ver o show dos brazucas Vespas Mandarinas, que começa 12h20. Chuck Hipolitho, Thadeu Meneghini, André Dea e Flávio Guarnieri garantem um rock nacional pesado, de qualidade e cheio de atitude e surpresas, lembrando aquela geração dos anos 80.
Depois, às 15h05, é a vez do Cage The Elephant, outra apresentação que vale a pena conferir. O grupo, que é atração do Lolla Brasil pela segunda vez (eles tocaram em 2012), foi formado no interior de Kentucky, nos Estados Unidos, em 2006. O rock do quinteto é inspirado em bandas como Nirvana e Pixies, e "Come a little closer", um dos singles do último disco, "Melophobia" foi inspirado nas favelas de São Paulo.
Às 16h10 é a vez de Julian Casablancas, líder do Strokes porém atualmente em carreira solo, subir ao palco Skol. E a grande expectativa é que o cantor apresente músicas do novo disco, por enquanto intitulado de "Julian Casablancas + The Voidz". Além disso, em um recente show em NY, Casablancas colocou no repertório a faixa "Instant Crush", parceria com o Daft Punk, e "Reptilla", faixa do disco "Room on Fire", dos Strokes.
Os vencedores do Grammy Imagine Dragons tocam no Palco Onix às 17h15 e prometem um show à altura do prêmio recebido de Melhor Performance de Rock, com o hit "Radioactive". Recentemente, o quarteto de Las Vegas alcançou a façanha de permanecer 77 semanas no Hot 100 da "Billboard". Dan Reynolds, Bem McKee, Wayne Sermon e Dan Platzman também foram nomeados como uma das “Nove Estrelas Mais Brilhantes de 2012” pela revista.
Aí vem então, para alguns, a primeira batalha de shows da noite. O que ver: Lorde ou Phoenix? A novata neo-zelandesa de apenas 17 anos sobe às 18h30 no Palco Interlagos e promete mostrar porque é considerada a revelação do pop em 2013, com o elogiadíssimo álbum de estreia "Pure Heroine". O single "Royals" foi uma músicas mais executadas no ano passado nos Estados Unidos.
Em contrapartida, às 18h35, começa no Palco Skol o show da turma indie pop francesa do Phoenix, que já são veteranos no mercado, fazendo sucesso desde 1999, ano de sua formação. São cinco álbuns de estúdio, dois ao vivo, incluindo o excelente "Bankrupt!", lançado no ano passado, que traz os singles "Trying to Be Cool” e “Entertainment”.
Logo na sequência mais uma disputa, (de novo, para alguns), entre Nine Inch Nails, um dos headliners do primeiro dia, e o rock brasileiro do Nação Zumbi. A banda recifense se apresenta no Palco Interlagos às 20h e deve tocar músicas do novo disco, previsto para sair em abril, como "Cicatriz", já disponível no site oficial do grupo. Claro que o repertório não pode ficar sem hits como "Quando a maré encher" e "Meu maracatu pesa uma tonelada".
Já os norte-americanos do Nine Inch Nails vão quebrar tudo no palco principal, às 19h55, cujo setlist deve ser recheado de músicas do mais recente disco, "Hesitation Marks". A mistura de rock com música eletrônica deve atrair a maioria do público, que espera ver ainda hits de grandes discos como "Pretty Hate Machine" (1989), "The Downward Spiral" (1994), e "With Teeth" (2005).
E o último embate de shows fica com Muse e Disclosure, com públicos totalmente diferentes. A maioria deve optar pelo show de encerramento do Palco Skol, às 21h30, com o trio britânico que ainda traz no repertório os hits do último álbum, "The 2nd Law", além de singles como “Uprising”, “Hysteria” e “Supermassive Black Hole”.
Para quem curte música eletrônica, a dica é o Disclosure, que deve atrair os olhares curiosos para o palco Interlagos. A dupla, que também é do Reino Unido, foi considerada a revelação do cenário do ano passado e conseguiu emplacar o disco "Settle" em várias listas dos melhores lançamentos de 2013. Aqui, quem já conheçe Guy Lawrence e Howard Lawrence, espera ansiosamente pela participação especial de Lorde, assim como na performance feita no último Brit Awards.